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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

sábado, 25 de setembro de 2010

Transtorno bipolar.


Reações de depressão. O quadro de sintomas nas reações de depressão é fundamentalmente, o oposto ao encontrado em reações maníacas. Também existem diferentes graus.
Na depressão simples, os sintomas notáveis são os seguintes: perda de entusiasmo e redução geral de atividade física e mental. O paciente sente-se abatido e desanimado. O trabalho e outras atividades exigem esforço, parecem não merecer tal cuidado. Os sentimentos de desvalia, fracasso, pecado e culpa dominam seus lentos processos de pensamentos. Sua perda de interesse pelas coisas que o cercam atinge a alimentação e usualmente se reflete em perca de peso e dificuldade de digestão. A conversa é realizada de modo monótono, e as perguntas são respondidas em poucas palavras. De modo geral, o paciente prefere sentar-se sozinho, considerar os seus pecados e não vê esperança no futuro. A preocupação com o suicídio é comum, e pode haver tentativas de suicídio real.
Apesar do retardamento mental e motor, no entanto, o paciente não mostra uma perda real de consciência ou desorientação afetiva. Sua memória não é atingida e é capaz de responder, de maneira bem satisfatória, desde que tenha tempo para isso. Muitos pacientes têm certa compreensão de sua condição e reconhecem que precisam de tratamento, embora possam não admitir que estejam deprimidos, mas, ao contrario, acentuem varas doenças físicas; por exemplo, dor de cabeça, fadiga, perda de apetite e insônia. No entanto, nas reações de depressão o paciente geralmente insiste que suas doenças e outras dificuldades constituem castigo por vários erros e pecados cometidos anteriormente.
Nas reações de depressão aguda, aumenta o retardamento físico e mental. O paciente se torna cada vez mais inativo, tende a isolar-se dos outros, não fala espontaneamente e é extremamente lento em suas respostas. O sentimento de culpa e desvalia torna-se mais acentuados e o paciente tende a acusar-se. Pode considerar-se responsável por pragas, enchentes ou crises econômicas, e insistir que cometeu todos os tipos de pecados horríveis e que estes trarão infelicidade a todos.
Os delírios podem caracterizar-se por hipocondria e, acordo que essa disposição mórbida, o paciente pode acreditar que seu cérebro esta sendo destruído, que seus órgãos internos “se petrificam aos poucos”, ou que seus intestinos estão completamente inertes. Geralmente culpa, por essas doenças, praticas sexuais anteriores ou outros pecados que prejudicaram sua saúde e pelos quais agora está sendo castigado.
O prognostico que o paciente apresenta para si mesmo é muito desfavorável. Não vê esperança pra seu caso. Os remédios são inúteis, e só pode prever um fim terrível. As vezes aparecem sentimentos de irrealidade e leves alucinações, sobretudo com relação a idéias de pecado, culpa e doença. As idéias persistentes de suicídio tem grande importância, e o paciente pode mostrar grande capacidade inventiva e grande astúcia ao fugir de vigilantes e conseguir terminar o seu sofrimento.
No grau mais severo de retardamento e depressão, o paciente se torna quase que inteiramente inativo e incapaz de responder ao ambiente. Usualmente fica na cama, inteiramente indiferente ao que ocorre perto dele. Recusa-se a falar, a comer; é preciso alimentá-lo através de um tubo e é preciso cuidar de sua higiene pessoal. Existe marcante confusão quanto a tempo, lugar e pessoa, existem alucinações e delírios muitos nítidos, sobretudo os que incluem fantasias grotescas a respeito de pecado, morte e renascimento. Durante esse período ele sofre de prisão de ventre e deficiência na saúde física geral.

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