Quem sou eu

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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Doença como oportunidade

Os sintomas sempre podem ser considerados sob um duplo aspecto.

Em primeiro lugar, eles se comportam honestamente e nos mostram aquilo que até então não quisemos perceber. Uma paralisia pode, por exemplo, dar a entender ao afetado o quanto ele é (se tornou) aleijado e imóvel no âmbito anímico-espiritual.

Em segundo lugar, cada sintoma tem um sentido e revela uma tarefa. A paralisia poderia talvez deixar entrever que vale a pena afrouxar os controles conscientes e entregar-se ao descanso. O axioma "a doença torna a pessoa honesta" mostra o plano do padrão ainda não resgatado, enquanto através de “a doença mostra a tarefa" torna-se claro aquele padrão que já o foi.

De acordo com o primeiro ponto de vista, manifesta-se um padrão de sofrimento e uma evolução da doença que não estão presentes na consciência. A aceitação desse padrão e sua mensagem podem levar ao segundo plano e transformar a experiência dolorosa em um ritual que torne possível o crescimento.

Alguém desinteressado, observando de fora, não pode jamais afirmar em que plano e em que fase os afetados já estão. Uma exuberância corporal aparente é freqüentemente a compensação para uma falta de realização interna, segundo o moto: “assim dentro como fora". Mas “assim dentro como fora" ela poderia também refletir a realização interna. Ainda que este último caso seja mais raro, nem por isso deixa de ser possível. 

Quando pensamos no Buda, inclinamo-nos a supor que a abundância externa, as almofadas de gordura sobre as quais ele repousa, são expressão de sua realização interna. E veja bem, o Budismo parte do princípio de que todo ser humano traz em si a natureza do Buda. Isso como nova advertência para que um maravilhoso mecanismo de autoconhecimento não degenere em meio de distribuição de culpas através da valoração, da emissão de juízos de valor.
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Fonte. A doença como linguagem da alma.
           Rudiger Dhalke 

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

20 Maneiras de detectar um psicopata.

Há uma frase que diz: “Não são todos os que estão, nem estão todos os que são”. Quer dizer que, nem todos os que estão em um hospital psiquiátrico são loucos e nem todos os loucos estão em um hospital psiquiátrico. Há psicopatas em todas as partes: dirigindo um transporte público, administrando uma empresa ou governando um país. Onde menos se espera pode haver alguém com uma psicopatia: um transtorno de personalidade antissocial . Claro que isso não significa necessariamente que essas pessoas sejam más, apenas não sentem empatia pelos outros nem remorso pelos seus atos. Eles vivem pelas suas próprias regras e só sentem culpa quando rompem com o seu código de conduta.
Para os psicopatas as pessoas são coisas, objetos que servem para satisfazer seus interesses. Se na sua programação não estiver machucar o outro, não o farão. E poderão viver em comunidade porque entendem os códigos sociais. Eles se adaptam. O terrível acontece quando eles não conseguem evitar de fazer o mal. Mas a maioria não comete crimes, ainda que não tenham vergonha de mentir, manipular ou machucar para conseguir o que têm em mente.
Quando cometem crimes, de um ponto de vista penal, como estão conscientes dos seus atos, são responsáveis. Mas, ao contrário de um réu normal, não existe a possibilidade de correção de sua conduta, assim a reabilitação é baseada em uma forma de vida que possa lhes trazer benefícios e evitar outros danos.
20 MANEIRAS DE DETECTAR UM PSICOPATA
Faceta interpessoal:
1. Eles têm uma boa oratória e charme. São simpáticos e conquistadores num primeiro momento.
2. Têm uma autoestima exagerada. Se acham melhores que os outros.
3. São mentirosos patológicos. Mentem principalmente para conseguir benefícios ou justificar suas condutas.
4. Têm comportamento manipulador. E, se forem inteligentes o bastante, os outros não perceberão esse comportamento psicopata.
Faceta afetiva:
5. Não sentem remorso ou culpa. Nunca ficam em dúvida.
6. Quanto à afetividade, são frios e calculistas. Não aceitam as emoções, mas conseguem simular sentimentos se for necessário.
7. Não sentem empatia. São indiferentes. E até podem manifestar crueldade.
8. Têm uma incapacidade patológica para assumir responsabilidade pelos seus atos. Não aceitam os seus erros. Eles raramente procuram ajuda psicológica, porque acham que o problema é sempre dos outros.
Faceta estilo de vida:
9. Necessitam de estímulo constante. Ficam aborrecidos facilmente.
10. Gostam de um estilo de vida parasitário.
11. Agem descontroladamente.
12. Não têm metas a longo prazo. Vivem como nômades, sem direção.
13. Eles se comportam impulsivamente. Com ações recorrentes que não são premeditadas. Junto com a falta de compreensão das consequências de suas ações.
14. São irresponsáveis.
Faceta antissocial:
15. Tendem a ser deliquentes na juventude.
16. Demonstram problemas de conduta desde a infância.
17. Tiveram a revogação de sua liberdade condicional.
18. Eles têm versatilidade para a ação criminal. Eles preferem golpes e delitos que requerem a manipulação de outros.
Outros não incluídos em nenhuma das facetas:
19. Têm tendência a uma vida sexual promíscua, com vários relacionamentos breves e ao mesmo tempo. Gostam de falar sobre suas conquistas e proezas sexuais.
20. Acumulam muitos casamentos de curta duração. Não se comprometem por muito tempo por ter que manter um vínculo.
Estes items formam o método popular chamado de PCL (Psychopathy Checklist) desenvolvido por Robert Hare, PhD em Psicologia e professor da Universidade de British Columbia no Canadá. Cada atributo recebe uma pontuação de zero a dois, e para o diagnóstico correto se adiciona uma entrevista semiestruturada e a análise do histórico do paciente. Segundo Hare, um por cento da população é psicopata.
Pode acontecer mesmo em uma idade precoce. Segundo o psiquiatra forense John MacDonald há uma tríade que poderia indicar uma futura personalidade psicopática: crueldade com animais, piromania e a incontinência urinária persistente depois dos quatro ou cinco anos de idade.
Na sociedade já ficou instituído, graças a Hollywood, a ideia de que todos os psicopatas são como Hannibal Lecter ou Dexter, encantadores, com certeza. Mas é claro que não é preciso esquartejar alguém para ser louco. Assim, é melhor estar ciente das pessoas ao seu redor. Que não esteja sendo vítima de uma manipulação enlouquecida e ainda não ter se dado conta.

 Por Pablo Huerta.

A Psicopatia transtorno Antissocial da Personalidade.

O que leva um indivíduo a cometer um crime, sem sentir medo ou compaixão?
De acordo com Robert Hare, autoridade mundial em psicologia criminal e professor da Universidade da Colúmbia Britânica (Canadá), a única característica inconfundível de um psicopata é, exatamente, “a falta de emoções, da capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa para, pelo menos, imaginar seu sofrimento”. Hare também acrescenta que um psicopata procura entrar na mente das pessoas até tentar imaginar o que elas pensam, mas nunca conseguirá chegar a entender como elas se sentem. Demonstrou-se, inclusive, que um psicopata pode chegar a se relacionar social ou intelectualmente, mas sempre vendo as pessoas como objetos, isto é, retiram do outro seus atributos de pessoa para considerá-lo como coisa.
A psicopatia é uma anomalia psíquica, um transtorno antissocial da personalidade, devido à qual, apesar da integridade das funções psíquicas e mentais, a conduta social do indivíduo que sofre dessa anomalia se encontra patologicamente alterada.
As causas que se encontraram do porquê da conduta psicopática indicam que, por serem indivíduos relativamente insensíveis à dor física, quase nunca adquirem medos condicionados, tais como o medo da desaprovação social ou da humilhação, medo de que restrinjam suas más ações, medos esses que dariam a esses indivíduos um senso do bem e do mal.
As características de conduta do psicopata poderiam ser determinadas tanto por fatores fisiológicos como por fatores sócio-psicológicos. A conduta psicopática poderia ser causada por traumas infantis que geram conflitos, devido aos quais a “Criança” não pode se identificar com o progenitor do mesmo sexo nem se apropriar de suas normas morais. Os psicólogos comportamentais acreditam que a conduta psicopática resulta do aprendizado.
O psiquiatra norte-americano Hervey M. Cleckley,  pioneiro na pesquisa sobre psicopatia, identificou há algum tempo, em 1941, em seu reconhecido livro The Mask of Sanity (A Máscara da Sanidade), quatro subtipos diferentes de psicopatas:
Os PSICOPATAS PRIMÁRIOS não respondem ao castigo, à apreensão, à tensão e nem à desaprovação. Parecem ser capazes de inibir seus impulsos antissociais quase todo o tempo, não devido à consciência, mas sim porque isso atende ao seu propósito naquele momento. As palavras parecem não ter o mesmo significado para eles que têm para nós. Não têm nenhum projeto de vida e parecem ser incapazes de experimentar qualquer tipo de emoção genuína.
Os PSICOPATAS SECUNDÁRIOS são arriscados, mas são indivíduos mais propensos a reagir frente a situações de estresse, são beligerantes e propensos ao sentimento de culpa. Os psicopatas desse tipo se expõem a situações mais estressantes do que uma pessoa comum, mas são tão vulneráveis ao estresse como a pessoa comum. São pessoas ousadas, aventureiras e pouco convencionais, que começaram a estabelecer suas próprias regras do jogo desde cedo. São fortemente conduzidos por um desejo de escapar ou de evitar a dor, mas também são incapazes de resistir à tentação. Tanto os psicopatas primários como os secundários estão subdivididos em:
PSICOPATAS DESCONTROLADOS: são os que parecem se aborrecer ou enlouquecer mais facilmente e com mais frequência do que outros subtipos.   Seu delírio se assemelhará a um ataque de epilepsia. Em geral também são homens com impulsos sexuais incrivelmente fortes, capazes de façanhas assombrosas com sua energia sexual. Também parecem estar caracterizados por desejos muito fortes, como o vício em drogas, a cleptomania, a pedofilia ou qualquer tipo de indulgência ilícita ou ilegal.
PSICOPATAS CARISMÁTICOS: são mentirosos, encantadores e atraentes. Em geral são dotados de um ou outro talento e o utilizam a seu favor para manipular os outros. São geralmente compradores e possuem uma capacidade quase demoníaca de persuadir os outros a abandonarem tudo o que possuem, inclusive suas vidas. Com frequência, esse subtipo chega a acreditar em suas próprias invenções. São irresistíveis.
O psicólogo criminal Robert Hare diz que os psicopatas “não sentem nenhuma angústia pessoal e não tem nenhum problema; o problema quem tem são os outros. Sua capacidade para castigar suas vítimas se baseia em um comportamento anormal do cérebro, que reage de forma completamente diferente do que o de uma pessoa sã”.
Anos atrás o doutor Hare com base na revisão de registros penitenciários e de entrevistas realizadas com criminosos, concluiu que esse tipo de personalidade pode ser avaliado por meio de uma lista de 20 características ou sintomas:
1 Loquacidade / Encanto superficial.
2 Egocentrismo / Sensação grandiosa de autoestima.
3 Necessidade de estimulação / Tendência ao tédio.
4 Mentira patológica.
5 Direção / Manipulação.
6 Falta de remorso e de sentimento de culpa.
7 Afetos pouco profundos.
8 Insensibilidade / Falta de empatia.
9 Estilo de vida parasita.
10 Falta de controle comportamental.
11 Conduta sexual promiscua.
12 Problemas precoces de comportamento.
13 Falta de metas realistas no longo prazo.
14 Impulsividade.
15 Irresponsabilidade.
16 Incapacidade de aceitar a responsabilidade pelas próprias ações.
17 Várias relações maritais breves.
18 Delinquência juvenil.
19 Revogação da liberdade condicional.
20 Versatilidade criminal.
Por sua vez, de acordo com um estudo recente realizado pelo professor da Universidade de Cornell, Jeff Hancock e seus colegas, os psicopatas tendem a escolher palavras bastante concretas quando falam de seus crimes. O relatório foi publicado na revista Legal and Criminological Psychology (Psicologia Legal e Criminal), e revelou que 14 homens usavam mais palavras como “porque” ou “portanto”, o que indica que possuem um objetivo claro quando cometem seus crimes. E usam duas vezes mais termos relacionados a necessidades físicas como alimentos, sexo e dinheiro. Em seu discurso incluem apenas palavras que façam referências à família, à religião e a outras necessidades sociais. Também costumam usar mais o tempo passado e falar de forma menos fluida, empregando mais “ums” e uhs” do que o resto da população.