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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

sábado, 24 de outubro de 2015

Orgasmo Obrigatório

Na década de 60, as mulheres lutaram por liberdade sexual, por ter direito ao prazer e por se emanciparem da repressão da família e da sociedade. Parece que deu certo, e deu certo até demais. 

Hoje, tanto as mulheres quanto os homens, são quase intimados a apresentar um bom desempenho na cama e a ter uma vida sexual obrigatoriamente ativa. É a revolução sexual às avessas.

Não ter vida sexual ativa, e bem ativa, passou a ser sinônimo de fracasso. Depois de dizer adeus aos preconceitos, às proibições, à repressão sexual, a sociedade parece viver numa espécie de ditadura do sexo.

Um exemplo disso é a obrigatoriedade do orgasmo, principalmente no caso das mulheres. Muitas fingem que chegaram ao ápice do prazer só para não correrem o risco de perder o parceiro, de serem consideradas mutiladas sexuais. As pessoas vivem querendo ser uma espécie de atletas na cama como, se estivessem participando de uma disputa onde o mais feliz será aquele mais permissivo, libidinoso, descontraído e sexualizados.

Quando a pessoa não consegue ter o desempenho esperado, tanto homens quanto mulheres, acabam se sentindo obrigatoriamente deprimidos, infelizes e frustrados. Essa baixa auto-estima se mostra mais contundente quanto mais a pessoa se queixa publicamente desses seus "defeitos".

O problema talvez seja o modelo e parâmetro culturalmente estipulado para que a pessoa se sinta feliz, independentemente dos próprios princípios, gostos, crenças e valores. Quem não obedece o modelo divulgado por certas "novelas" deve se sentir frustrado, retrógrado e infeliz.

Depois de muito tempo de repreensão da sexualidade, as pessoas, principalmente as mulheres, decidiram virar a mesa e o sexo com mais liberdade. O problema é que partiram do proibido diretamente para o obrigatório e o que era para ter sido uma revolução sexual, virou ditadura.

Na tentativa de se adaptar a tanta modernidade, surgem os conflitos pessoais. Muitas vezes, as pessoas adotam comportamentos que vão contra o que desejam, ou seja, acabam fazendo o que devem (culturalmente) de forma emancipada daquilo que desejam de fato. Ou acabam desejando aquilo que não devem. Antigamente as mulheres eram coagidas a permanecerem virgens até o casamento mas hoje, a adolescente que ainda não perdeu a virgindade é questionada pelas amigas e até ridicularizada.

Mas nem todas as pessoas cedem a essa pressão cultural externa. Para aqueles que aderem à obrigatoriedade da vida sexual ativa e cheia de orgasmos, porque de fato é isso que querem, não há problemas. Aqueles que não são, em suas intimidades, sexualmente ávidos mas têm determinadas características de personalidade que as levam a ter um comportamento excessivamente preocupado com o que se espera delas, ou excessivamente preocupado com o que vão pensar delas, a possibilidade de terem conflitos é maior.

As pessoas muito preocupadas em terem desempenho sexual de acordo com os padrões vigentes, na verdade, se acostumam a atender uma cobrança não apenas externa, da cultura, mas também interna, de sua própria ansiedade em satisfazer as expectativas dos demais.

Caso você se identifique com esses sintomas, procure ajuda de um profissional de saúde.
Para tratamento de Frigidez ou Desejo Sexual Hipoativo em Campinas, utilizo Psicoterapia corporal Reichiana, Hipnose e Regressão.
Fonte: Veja ed. 1692- 21/03/2001

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