Quem sou eu

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Campinas, São Paulo, Brazil
Psicólogo Clínico Junguiano com formação pela Unicamp, terapia corporal Reichiana, Hipnoterapeuta com formação em Hipnose Ericksoniana com Stephen Gilligan.E outras formações com Ericksonianos: Ernest Rossi, Teresa Robles, Betty Alice Erickson. Formação em Constelação Familiar Sistémica pelo Instituto de Filosofia Prática da Alemanha. Uma rica e inovadora terapia divulgada em toda Europa. Professor de Hipnoterapia, além de ministrar cursos de Auto-conhecimento como Eneagrama da Personalidade e Workshop de Constelação Familiar Sistémica em todo o Brasil. Clínica em Campinas-SP. Rua Pilar do Sul, 173 Chácara da Barra. Campinas-SP F.(19) 997153536

Uma relação de ajuda

Como é bela, intensa e libertadora é a experiência de se aprender a ajudar o outro. É impossível descrever-se a necessidade imensa que têm as pessoas de serem realmente ouvidas, levadas a sério, compreendidas.
A psicologia de nossos dias nos tem, cada vez mais, chamado a atenção para esse aspecto. Bem no cerne de toda psicoterapia permanece esse tipo de relacionamento em que alguém pode falar tudo a seu próprio respeito, como uma criança fala tudo "a sua mãe.
Ninguém pode se desenvolver livremente nesse mundo, sem encontrar uma vida plena, pelo menos...
Aquele que se quiser perceber com clareza deve se abrir a um confidente, escolhido livremente e merecedor de tal confiança.
Ouça todas a conversas desse mundo, tanto entre nações quanto entre casais. São, na maior parte, diálogos entre surdos.
Paul Tournier.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Sete Minutos depois da meia noite.

Fantasia infanto-juvenil ganha vida em filme tristíssimo de J. A. Bayona
J. A. Bayona, diretor espanhol do terror O Orfanato e do suspense baseado em fatos O Impossível, assina a adaptação para o cinema do romance O Chamado do Monstro, de Patrick Ness.

Resultado de imagemNele, Conor - um garoto velho demais para ser uma criança e jovem demais para ser um homem - passa por um momento crítico: sua mãe tem uma doença terminal. A situação exige mudanças, já que ela está cada vez menos apta para cuidar dele, seu pai ausente não pode acolhê-lo e a avó, com quem ele provavelmente terá que morar, é uma estranha. Pra piorar, todo dia de aula é uma tortura nas mão de três valentões.

Cada vez mais fechado em seu próprio e imaginativo mundo, o menino começa a ter pesadelos horríveis com a mãe, até que surge um Monstro na sua janela. Uma árvore colossal que cria vida e promete-lhe três histórias em troca de uma quarta. O drama fantástico imediatamente lembra clássicos do gênero como Onde Vivem os Monstros e A História Sem Fim, ambos sobre crianças enfrentando dramas de crescimento com amigos imaginários. No entanto, pelo teor bastante dramático, a adaptação aproxima-se mais de O Labirinto do Fauno, do amigo e espécie de mentor de Bayona, Guillermo del Toro.

O longa começa um tanto arrastado e a qualidade dos efeitos inicialmente não é das melhores. Conforme a história se desenvolve, porém, o jovem Lewis MacDougall, que vive Conor, começa a brilhar, apoiado pelas excelentes Sigourney Weaver e Felicity Jones - e a produção parece ter começado os efeitos pelo final, já que as cenas do monstro ficam nitidamente melhor acabadas.

Liam Neeson faz a cavernal voz da criatura e narra a história sobre a complexidade da natureza humana e consequências. As histórias são animadas como se fossem em aquarela - algo que tem um significado especial no filme - e são todas belíssimas. Mas é o espetáculo do monstro do meio para o fim que realmente desperta a imaginação e encanta, tanto pelo impacto visual como pelo significado, tristíssimo mas cheio de otimismo, que deve encontrar ressonância em qualquer um que já tenha sonhado enquanto criança.